segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
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Bolsonaristas reagem com revolta à retirada de sanções a Moraes por Trump

A decisão do governo americano gerou críticas nas redes sociais e descontentamento entre apoiadores de Jair Bolsonaro.

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Bolsonaristas reagem com revolta à retirada de sanções a Moraes por Trump
Foto: Divulgação

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A decisão do governo dos Estados Unidos de revogar, na última sexta-feira (12), as sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, provocou uma forte onda de descontentamento entre os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais. A medida, implementada sob a administração do presidente Donald Trump, foi alvo de diversas críticas nos perfis oficiais do mandatário americano.

As sanções haviam sido impostas em julho e ampliadas em setembro, quando passaram a atingir também a esposa de Moraes e a empresa da família, o Lex Instituto de Estudos Jurídicos. A revogação das sanções ocorreu após um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Trump, visando a normalização das relações entre os dois países, que já aguardavam uma resposta positiva dos Estados Unidos.

No entanto, a retirada das restrições foi recebida com revolta por parte dos bolsonaristas. Vários internautas manifestaram seu descontentamento nas redes sociais, anunciado que deixariam de seguir Trump. Comentários como “deixando de seguir, tchau”, “game over para o Brasil” e “arregou para o Alexandre de Moraes” se tornaram comuns. Muitos questionaram a decisão do presidente americano, considerando-a um recuo de uma postura antes firme.

As sanções foram estabelecidas em resposta às ações de Alexandre de Moraes como relator da investigação sobre uma suposta trama golpista, que resultou na condenação de Jair Bolsonaro e de seus aliados. A Casa Branca justificou essas medidas como uma resposta política à prisão do ex-presidente brasileiro.

A Lei Magnitsky, que serviu como base para as sanções, visa punir estrangeiros acusados de violações de direitos humanos, estabelecendo restrições como o bloqueio de bens e contas nos EUA, proibição de entrada no país e vedação de negócios com empresas americanas.

Com a revogação das sanções, o episódio sinaliza uma nova fase nas relações entre Brasil e Estados Unidos, ao mesmo tempo que acentua o desgaste de Trump junto ao bolsonarismo, que via as restrições como um instrumento de pressão internacional contra Moraes.