Brasil Expande Exportação de Feijão com Novos Mercados
Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão passam a receber feijão brasileiro

Foto: Ibrafe
O governo brasileiro anunciou a conclusão de negociações sanitárias que permitem a exportação de feijão comum e feijão fradinho para Armênia, Belarus, Cazaquistão e Quirguistão. Essa ação amplia o acesso do produto nacional a mercados da União Econômica Euroasiática.
A confirmação da abertura de novos mercados foi divulgada nesta quinta-feira (18) em uma nota conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Desde o início de 2023, o Brasil já conquistou 519 novas oportunidades comerciais.
Os quatro países têm uma população total de cerca de 36 milhões de habitantes e já mantêm relações comerciais com o Brasil. No ano de 2024, as exportações brasileiras para essas nações somaram cerca de US$ 38 milhões.
As negociações incluíram a definição de exigências fitossanitárias, fundamentais para prevenir pragas e doenças agrícolas, garantindo assim a segurança jurídica para os exportadores brasileiros nos novos mercados. A Armênia, por exemplo, é o principal destino atual, com compras que ultrapassaram US$ 26 milhões no último ano.
Com a habilitação, o Mapa destaca que a diversificação de mercados é uma estratégia importante para reduzir a dependência de destinos tradicionais. O trabalho técnico que possibilitou essa abertura envolveu análises documentais e o alinhamento de protocolos entre as autoridades competentes.
O feijão comum é um dos alimentos mais tradicionais da agricultura brasileira e é amplamente aceito em várias regiões, tanto no varejo quanto na indústria alimentícia. O feijão fradinho, por sua vez, tem grande importância nas regiões Norte e Nordeste, contribuindo para a geração de renda entre pequenos produtores.
O governo acredita que essa expansão de mercados criará novas oportunidades comerciais e estimulará o escoamento da produção, beneficiando toda a cadeia produtiva. A coordenação entre o Mapa e o MRE foi fundamental para esse avanço, que visa aumentar a presença do agronegócio brasileiro em diferentes regiões do mundo.
A agenda de abertura de mercados permanece como uma prioridade para o governo, que busca assegurar previsibilidade e regras claras para o comércio internacional.