Na última quarta-feira (19), vídeos compartilhados nas redes sociais mostraram o deputado estadual Renato Freitas (PT) se envolvendo em uma briga em plena rua do centro de Curitiba. As imagens revelam que o deputado foi provocado por um homem, que estava acompanhado de dois outros indivíduos. Ao ser agredido com um soco, Freitas respondeu com chutes e socos, resultando em uma sequência de agressões entre os dois.

Após o confronto, Freitas foi atendido em um hospital e, em entrevista à imprensa, declarou que sua reação foi em legítima defesa. 'Fui agredido e revidei', afirmou o parlamentar, que ressaltou a necessidade de não aceitar agressões sem resposta. Ele mencionou ter quebrado o nariz na briga e destacou que a lei garante o direito à legítima defesa.

A assessoria de Freitas confirmou que o deputado necessitou de cuidados médicos, enquanto a Polícia Militar foi acionada por testemunhas do incidente. O caso gerou repercussão nas redes sociais, especialmente entre políticos de oposição, que pedem a cassação do mandato do deputado. O deputado Delegado Tito Barrichello (União Brasil) protocolou uma representação na Assembleia Legislativa do Paraná, alegando que a conduta do parlamentar desrespeita o decoro da casa.

Em resposta, o PT do Paraná emitiu uma nota de repúdio à agressão sofrida por Freitas, associando o episódio a um contexto de racismo estrutural e violência política. A nota enfatiza a solidariedade ao deputado e condena qualquer forma de violência.

Freitas já enfrentou outras punições na Assembleia e foi cassado anteriormente como vereador, devido a um incidente em uma manifestação. A situação atual levanta questões sobre a segurança e o respeito aos direitos dos parlamentares em exercício.