O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta terça-feira, 18, que a decisão do Banco Central (BC) de liquidar extrajudicialmente o Banco Master indica um processo sólido contra a instituição. Embora tenha evitado aprofundar-se no assunto por ser uma questão que envolve o BC, Haddad ressaltou que a Fazenda está pronta para apoiar as consequências que possam surgir dessa ação.

"O BC é o órgão regulador do sistema financeiro. Estou convencido de que, para chegar a esse ponto, todo o processo deve ser bem fundamentado. O que pude acompanhar está mais relacionado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que também enfrentou problemas", comentou o ministro ao chegar ao ministério, referindo-se à atuação do BC.

Haddad destacou a importância de aguardar os desdobramentos da situação, mas confirmou que a Fazenda está à disposição do BC. Ele mencionou que o ministério pode colaborar utilizando o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) se necessário. "Estamos aqui prontos para colaborar. O FGC é uma questão que diz respeito ao sistema financeiro como um todo. Vamos observar os impactos e desdobramentos disso", concluiu.

A meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos, estabelecendo limites entre 1,5% e 4,5%.