segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
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Lula espera que Senado avalie indicação de Jorge Messias ao STF em 2026

Presidente comenta sobre a expectativa de votação após recesso parlamentar.

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Lula espera que Senado avalie indicação de Jorge Messias ao STF em 2026
Foto: Divulgação

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou, nesta quinta-feira (18), sua expectativa de que o Senado Federal analise e vote a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo ano, após o recesso parlamentar. Recentemente, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, cancelou o calendário que previa a sabatina de Messias para dezembro, justificando que a Mensagem Presidencial formalizando a indicação ainda não havia sido enviada.

“Vou encaminhar toda a documentação do Jorge Messias. Sei que não será votado este ano; teremos que aguardar o retorno do Congresso Nacional. O Judiciário entrará em férias, assim como o Congresso, e apenas eu não terei esse descanso. Assim que voltar do recesso, espero que o nome de Messias esteja em pauta e que ocorra a votação”, declarou Lula em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

O presidente também abordou o interesse de Alcolumbre na indicação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para o cargo, o que considerou legítimo. No entanto, ressaltou que tinha planos para que Pacheco concorresse ao governo de Minas Gerais. “O Senado queria indicar o Pacheco, uma pessoa de muito mérito, que eu aprecio muito pessoalmente e que gostaria de ver como candidato a governador de Minas Gerais”, afirmou.

Lula lembrou que a aposentadoria antecipada do ex-ministro Luís Roberto Barroso causou uma “confusão” nas expectativas de escolha. “Não estava previsto, mas aconteceu um imprevisto. O Barroso pediu sua aposentadoria. Isso fez com que o Pacheco mudasse de posição sobre a candidatura a governador, e o Alcolumbre queria indicar, o que era seu direito, mas eu continuo com o nome do Messias”, explicou.

O presidente reiterou a qualidade da escolha de Messias, descrevendo-o como “altamente capacitado” e que seria “motivo de orgulho” para o Brasil.

Sobre a relação com o Congresso, Lula elogiou a colaboração com a liderança do Senado e negou qualquer crise com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado. “Não há nada pessoal entre mim e o Alcolumbre. Sou amigo dele e ele nos ajudou a aprovar diversas propostas. Não existe crise entre mim e o Alcolumbre ou entre mim e o Hugo Motta”, concluiu.

Esta notícia foi escrita com informações da Agência Brasil.