A massa de salários em circulação na economia brasileira atingiu um novo recorde no trimestre encerrado em outubro, totalizando R$ 357,265 bilhões, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O rendimento médio real dos trabalhadores também alcançou seu maior patamar, registrando R$ 3.528 no mesmo período.

Comparado ao mesmo trimestre do ano anterior, houve um acréscimo de R$ 16,903 bilhões, representando um crescimento de 5,0% em relação ao trimestre finalizado em outubro de 2024. Na comparação com o trimestre até julho de 2025, a massa de renda real teve um aumento de 0,9%, equivalente a R$ 3,292 bilhões a mais.

O rendimento médio dos trabalhadores ocupados cresceu 0,8% em relação ao trimestre encerrado em julho, o que representa um incremento de R$ 27. Quando comparado ao mesmo período do ano passado, a renda média real dos trabalhadores subiu 3,9%, ou R$ 131 a mais.

A renda nominal, que não leva em conta a inflação, também apresentou crescimento, com um aumento de 1,3% no trimestre até outubro em relação ao trimestre que terminou em julho. Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a renda média nominal subiu 9,0%.