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A olivicultura em Minas Gerais está a caminho de uma safra recorde de azeite em 2026, impulsionada por condições climáticas ideais registradas ao longo de 2025. Os produtores estão otimistas, prevendo que a colheita vai superar os 60 mil litros do ano anterior, que não atingiu as expectativas devido a condições climáticas desfavoráveis em 2024.

As oliveiras estão carregadas, e o desenvolvimento uniforme dos frutos aumenta a esperança de um desempenho próximo ao recorde da Serra da Mantiqueira, quando a produção alcançou cerca de 150 mil litros de azeite extravirgem em 2024. O coordenador da Câmara e presidente da Associação dos Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira, Moacir Batista Nascimento, destacou que as condições climáticas de 2025 foram excepcionais, criando um cenário promissor para a nova safra.

Em algumas áreas da Mantiqueira, a colheita deve começar já na segunda quinzena de janeiro, com pico entre fevereiro e março. Minas Gerais conta com cerca de 150 olivicultores, a maioria na Serra da Mantiqueira, onde as condições de altitude e clima são ideais para a produção.

Apesar dos altos custos de produção, que varia entre R$ 80 e R$ 120 por garrafa de 250 ml, a qualidade do azeite artesanal mineiro tem conquistado espaço no mercado, mesmo com o Brasil consumindo cerca de 100 milhões de litros de azeite anualmente, mas produzindo menos de 1% desse total. A tendência é que o mercado de azeites artesanais mineiros siga crescendo, impulsionado pela qualidade e pelo turismo gastronômico.