A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou apoio ao pedido do general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para que cumpra sua pena de 21 anos em regime domiciliar. O parecer foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira, 28, pelo procurador-geral Paulo Gonet.

O documento ressalta a idade avançada de Heleno, que tem 78 anos, e menciona seus problemas de saúde, incluindo um diagnóstico de Alzheimer em estágio inicial. "A concessão de prisão domiciliar humanitária é recomendável e adequada, considerando o quadro de saúde e a faixa etária do custodiado", afirmou Gonet. Além disso, foi destacado que a medida é excepcional e proporcional às circunstâncias apresentadas.

A defesa de Augusto Heleno apresentou documentos médicos que comprovam suas condições de saúde, incluindo histórico de transtornos depressivos. A decisão final sobre o pedido de prisão domiciliar ficará a cargo do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Heleno atualmente se encontra detido no Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília.