BRASÍLIA, DF - A Polícia Federal informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que pode incluir o tenente-coronel Mauro Cid no programa de proteção a testemunhas ameaçadas, com o intuito de garantir a segurança tanto do militar quanto de seus familiares.

O ministro Alexandre de Moraes repassou a sugestão da PF à Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá um prazo de cinco dias para se manifestar sobre a proposta.

A proteção de Cid e sua família está prevista no acordo de colaboração premiada firmado pelo militar com a Polícia Federal, que menciona a necessidade de ações para assegurar a integridade do colaborador e de seus parentes.

Em despacho ocorrido na última sexta-feira (14), Moraes enfatizou que a inclusão de Mauro Cid no programa de assistência é uma medida essencial para preservar a integridade física do tenente-coronel e de seus familiares. O documento da PF destaca que o programa visa proporcionar proteção e apoio a pessoas que enfrentam ameaças devido à sua colaboração em investigações ou processos judiciais.

O programa de proteção a testemunhas é destinado a vítimas, testemunhas e réus colaboradores que se encontram sob grave risco em razão de suas colaborações.

Recentemente, Mauro Cid foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto por sua participação em atividades golpistas. Na semana passada, o militar retirou a tornozeleira eletrônica e iniciou o cumprimento da pena, a qual implica em uma série de obrigações durante o regime aberto.