segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
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STF mantém prisões de Jair Bolsonaro e outros cinco envolvidos em esquema golpista

Após audiência de custódia, penas são confirmadas e cumprimento das sentenças é determinado.

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STF mantém prisões de Jair Bolsonaro e outros cinco envolvidos em esquema golpista
Foto: Divulgação

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O ex-presidente Jair Bolsonaro, junto a cinco outros condenados ligados ao Núcleo 1 da trama golpista, teve suas prisões mantidas após audiência de custódia realizada no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (26).

As audiências ocorreram por videoconferência, nos locais onde os réus estão detidos, sob a supervisão de um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do caso. O procedimento foi realizado para assegurar que as formalidades legais fossem respeitadas.

No dia anterior, Moraes já havia rejeitado os últimos apelos dos condenados e determinado a execução das penas. As atas das audiências ainda não foram divulgadas.

Abaixo estão as penas e os locais de detenção dos condenados:

  • Jair Bolsonaro – ex-presidente da República: 27 anos e três meses; Local de prisão: Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
  • Walter Braga Netto - ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice-presidente em 2022: 26 anos; Local de prisão: Vila Militar, no Rio de Janeiro.
  • Almir Garnier - ex-comandante da Marinha: 24 anos; Local de prisão: Estação Rádio da Marinha, em Brasília.
  • Anderson Torres - ex-ministro da Justiça: 24 anos; Local de prisão: 19º Batalhão de Polícia Militar do DF, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
  • Augusto Heleno - general e ex-ministro do GSI: 21 anos; Local de prisão: Comando Militar do Planalto, em Brasília.
  • Paulo Sérgio Nogueira - general e ex-ministro da Defesa: 19 anos; Local de prisão: Comando Militar do Planalto, em Brasília.
  • Alexandre Ramagem - ex-diretor da Abin: 16 anos, um mês e 15 dias; Atualmente foragido em Miami, EUA, com mandado de prisão a ser registrado no Banco Nacional do Monitoramento de Prisões (BNMP).

Além disso, o ministro Alexandre de Moraes estipulou um prazo de 24 horas para que sejam esclarecidas possíveis violações da proibição de uso de redes sociais por parte do ex-presidente, após um incidente em que um aliado foi flagrado utilizando um celular na presença de Bolsonaro.