segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
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Trump anuncia pagamento de US$ 2.000 a americanos em resposta a tarifas

Medida visa compensar população, exceto alta renda, após imposição de taxas sobre produtos importados

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Trump anuncia pagamento de US$ 2.000 a americanos em resposta a tarifas
Foto: Divulgação

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou neste domingo (9) que o governo americano destinará US$ 2.000 (aproximadamente R$ 10,6 mil) a cada cidadão, exceto aqueles que possuem alta renda, em virtude das tarifas elevadas cobradas sobre produtos de outros países.

Em sua postagem na rede social Truth Social, Trump chamou de "tolos" os críticos das tarifas. Ele afirmou: "Agora somos o país mais rico e respeitado do mundo, com quase nenhuma inflação e um mercado de ações em níveis recordes". O presidente acrescentou que os EUA estão arrecadando trilhões de dólares e que em breve começarão a quitar sua enorme dívida de US$ 37 trilhões. "Um dividendo de pelo menos US$ 2.000 por pessoa (excluindo pessoas de alta renda!) será pago a todos", completou.

Na última quarta-feira (5), a Suprema Corte dos Estados Unidos levantou questionamentos sobre a legalidade das tarifas impostas por Trump. Juízes de diferentes correntes políticas questionaram o advogado do governo sobre a lei de 1977, que permite ao presidente agir em situações de emergência. A dúvida é se essa lei confere ao presidente o poder para impor as sobretaxas, ou se ele estaria ultrapassando as atribuições do Congresso.

A declaração de Trump ocorre em um momento de crescente preocupação com os efeitos da paralisação do governo americano, que se tornou a mais longa da história do país. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, alertou que as repercussões econômicas só tendem a piorar, afetando o transporte aéreo e interrompendo o fornecimento de cupons de alimentação para famílias de baixa renda.

Após 40 dias de paralisação, o Senado dos EUA aprovou um pacote emergencial que garante financiamento temporário das agências federais até janeiro. Agora, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e sancionada por Donald Trump para que o governo seja reaberto oficialmente.