segunda-feira, 22 de dezembro de 2025
Ao vivo
Política

Visitas de Michelle e Jair Renan a Bolsonaro na PF: Ex-presidente relata mal-estar

Acompanhados de veículos distintos, eles se encontraram com Bolsonaro, que cumpre pena de 27 anos e 3 meses por acusações de envolvimento em tentativa de golpe.

Política2 min de leitura
Visitas de Michelle e Jair Renan a Bolsonaro na PF: Ex-presidente relata mal-estar
Foto: Divulgação

Publicidade

Anuncie aqui

BRASÍLIA, DF - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, nesta quinta-feira (27), a visita da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e do vereador Jair Renan (PL) na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde está detido por conta de uma condenação relacionada a uma trama golpista.

Os visitantes chegaram em horários distintos. Jair Renan, vereador em Balneário Camboriú (SC), chegou por volta das 9h15. Ao deixar a PF, ele comentou que o pai "está muito mal" e revelou que Bolsonaro "soluçou a noite inteira". Já Michelle chegou cerca de 10 minutos depois, às 9h25. Ambos optaram por não prestar declarações à imprensa antes do encontro.

As visitas foram limitadas a 30 minutos e agendadas para o período entre 9h e 11h. Durante as visitas, Jair Renan mencionou que as discussões no Congresso sobre uma possível anistia ou redução de penas para os condenados pelos eventos de 8 de janeiro estão sendo lideradas pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). "Confio na liderança dele. Todos aqueles políticos que se elegeram nas costas do Jair Bolsonaro estão fazendo tudo por ele, para libertar o homem", destacou o vereador.

A ex-primeira-dama deixou a sede da PF às 10h30, sem conversar com a imprensa.

Na última terça-feira (25), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou a permanência de Bolsonaro na sede da Polícia Federal. O ex-presidente foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado.

Bolsonaro está detido em uma sala de Estado-Maior, que oferece mais conforto em comparação a um presídio comum, com 12 m², televisão, ar-condicionado, banheiro privado e uma escrivaninha. Ele cumpria prisão domiciliar até o dia 22 de outubro, quando foi transferido para a PF por ordem do ministro, que justificou a medida apontando risco de fuga.

Nas redes sociais, o filho de Bolsonaro, Nikolas, afirmou não ter recebido comunicação prévia sobre as restrições impostas, destacando que, sem uma notificação oficial, não seria possível alegar descumprimento judicial.